FESTA JUNINA DO MFPC – BRASÍLIA

Ernandes Marinho – 24/06/2017 “Senhor é bom ficarmos aqui” (Mt. 17,4), partilhar uma boa companhia, um bom papo e lembrar bons momentos.  É uma sensação de dupla paz: a humana e a espiritual. Assim podemos descrever  a festa junina que o MFPC Brasília realizou no dia 24/06/17. Era uma noite fria de junho, mas o calor que brotava do coração acolhedor dos anfitriões Salatiel e Sônia, e a sensação de alegria esculpida na face dos amigos, refletindo a satisfação de encontra-se, aqueceu a noite de São João.

“Um dia vou te matar”: como Roraima se tornou o Estado onde as mulheres mais morrem no Brasil

Taxa de feminicídios cresceu 139% em 5 anos e já é quase três vezes maior que a nacional. Reporta Marina Rossi, no  El País 21-06-2017 “Um dia eu vou te matar. Pode passar 10, 15 anos, mas eu ainda vou te matar”. Durante uma década, a professora T. C., 39 anos,  sofreu violência física, verbal e ameaças como essa do ex-marido. “Ele também me chutava e agredia, mas a maior agressão sempre foi a violência psicológica e a perseguição”, conta. As agressões tiveram início em 2005, quando o filho do casal nasceu e eles iniciaram os processos para adotar uma segunda criança.

Mulheres, travestis, pessoas trans e gays encarcerados enfrentam mais violências que os demais detentos

Vitor Necchi – 22/06/2017 As prisões não foram concebidas para as mulheres. Ao mesmo tempo, no interior delas se processam de maneira ampliada os mesmos mecanismos de exclusão e de preconceito que há fora do cárcere. Essa combinação de fatores ajuda a entender por que mulheres, travestis, gays e pessoas trans enfrentam mais violências que os demais detentos durante o cumprimento de pena. Uma detalhada descrição dessa realidade pode ser conferida na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line pelo assistente social Guilherme Gomes Ferreira.