Com o tema “Envelhecimento nos Territórios”, o debate contou ainda com os membros do Sindnapi Diogenes Sandim e João Pedro
Na abertura do segundo dia do Fórum Social Mundial da Pessoa Idosa, que acontece até sexta-feira (24) em Porto Alegre, o debate focou as diferenças que ocorrem nos diversos territórios. “Seja no campo ou na cidade, nos bairros centrais ou na periferia, o envelhecimento não ocorre de forma igual e vários fatores causam essa desigualdade”, destacou a diretora de Assuntos Internacionais do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi, Andrea Gatto, que coordenou a mesa de debates.
Com o tema “Envelhecimento nos Territórios” o debate contou ainda com os membros do Sindnapi Diogenes Sandim e João Pedro, além do economista Airton dos Santos, responsável pela subseção do Dieese no sindicato.
Para Andrea é preciso considerar as diferentes realidades na hora da elaborarão de políticas públicas. “Os territórios fornecem um poderoso mapa sob a realidade na ponta e sobre as necessidades urgentes. Em cada contexto é preciso ter uma atuação específica, com políticas públicas que atendam as necessidades daquela população”.
João Pedro lembrou a importância do FSM em apresentar propostas para a proteção so idoso, para a criação de políticas públicas que sejam capazes de melhorar a qualidade de vida, um assunto tão importante que é construir a humanidade para o idoso e que muitas vezes não recebe o que lhe é de direito.
Durante sua apresentação, João Pedro também falou sobre o trabalho do Sindnapi de lutar pelos diretos dos aposentados, pensionistas e idosos.
Já Diogenes reforçou a necessidade da elaboração de políticas públicas específicas para a realidade de cada região. “E cabe também a nos, e não simplesmente aos poderes públicos, propor essas políticas de forma permanente e que surjam através do diálogo, do uso das experiências para que reflitam as reais necessidades dos idosos.”
Já Airton destacou a importância da defesa da Previdência Social como forma de garantir que a pessoa, ao envelhecer, tenha uma forma de manter uma vida digna. “As desigualdades surgem já nas oportunidades de formação dos diversos segmentos da população e que refletirá no acesso às profissões que oferecem remuneração mais digna. Isso irá, lá na frente, afetar a aposentadoria.”
Fonte: Site REVISTA FÓRUM
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