Na véspera de ano novo me afastei um pouco do grupo e fui olhar as estrelas. Há muito tempo não fazia isto. Na cidade parece não existir mais estrelas. Quase nunca olhamos para o céu.
Fiquei emocionado. Eram muitas, milhares, grandes, pequenas, perto, longe. Mas, todas brilhavam, piscavam. Cada uma do seu jeito. Todas em harmonia, formando um painel brilhante. (há mais de 10 sextilhões de estrelas).
Olhei para as pessoas pensando: também somos estrelas na terra. Cada um tem sua dimensão, sua identidade, sua luz própria. O sonho é vivermos em harmonia e formarmos um painel brilhante, humano.
Li o trabalho realizado por uma nave espacial europeia chamada Gaia. Ela está fazendo observações sobre a nossa galáxia Via Láctea. As últimas observações foram sobre 2 bilhões de estrelas, correspondendo a 1% da Via Láctea. Haja céu pra ser olhado. (Olha pro céu, meu amor).
Olhar e desejar harmonia para 8 bilhões de pessoas é uma dura tarefa. Mas o mais difícil é o viver em paz destas estrelas. Cada uma ser ela mesma. Deixarem que sua luz brilhe e seja respeitada. Que ela participe desse universo humano estrelado.
Incrível é que os cem bilhões de galáxias tenham origem no círculo amoroso trinitário criativo e que o círculo amoroso humano tenha dificuldade na conexão amorosa com o círculo divino. Mas alguém mostrou o caminho, abriu a porta…Jesus de Nazaré.
Colunista: Ozanir Martins Silva
(Festa do Santíssimo nome de Jesus).